Máquinas poéticas: tradicional e contemporâneo, o jogo acadêmico e randômico de duas poetas em torno de Uma mulher...

Este trabalho trata da associação de duas experiências poéticas a partir do mote “Uma mulher...” Em 2017, Flávia Péret realizou o experimento um site-poema randômico que se iniciava mote: Tudo vem depois é criação mais livre, das associações algorítmicas inusitadas. Poesia digital autêntica, logo foi tomada como mote, tópica, campo citações, por Rita Isadora Pessoa, no livro Mulher sob influência algoritmo (2020 [2018]), perfazendo jogo antigas academias poetas. O busca aqui trazer uma breve reflexão sobre superposição procedimentos contemporâneos e tradicionais nesse diálogo poético em torno dizer ou definir mulher”. Nesse poético, ocorre negação radical modo subjetivação individualização, quer pelo disparar maquínico poema-site, decalque entre poetas, esforço para meio impresso realidade algorítmica, pelas estruturas moldáveis, realocáveis, interconectáveis rizoma. Agenciamento coletivo enunciação. A presença consciente mão autoral afastada novos modos sensibilidade, novas concepções conceituais são exigidas na recepção Uma mulher... Mas afirmação natureza plural mulher, presente agenciamento enunciação (Péret-Pessoa-Pessoa-Péret), ainda resposta dentro “teatro” edipiano castração? Ou, apenas responder à questão põem subjetividade?